quinta-feira, 30 de agosto de 2018

MOÇÃO DE APLAUSOS A ALY MURITIBA, PELA PREMIAÇÃO NO 46º FESTIVAL DE GRAMADO COMO DIRETOR DO FILME “FERRUGEM”.


Aly Muritiba trabalhava como agente carcerário no Paraná quando decidiu estudar cinema. A ideia era fazer uma pausa na rotina estafante do presídio. Tinha 27 anos. Desde então, o cineasta nascido em Mairi, no sertão baiano, e há mais de dez anos radicado em Curitiba, acumula prêmios por trabalhos como a Trilogia do Cárcere, composta pelos documentários “A gente”, “A fábrica” e “Pátio”, este último vencedor do É Tudo Verdade de 2013 e selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes.

Aos 39 anos, e agora pai de dois filhos, um menino de 15 e uma garota de 10, o ex-agente penitenciário, que trabalhou também como professor de História do ensino fundamental, resolveu investigar um “pesadelo” que o amedronta e preocupa os pais de sua geração, os jovens, os educadores e as instituições de ensino: o cyberbullying.

Fenômeno de nosso tempo, o bullying virtual é o tema do filme “Ferrugem”, exibido na noite desta terça-feira (21) na competição brasileira do 46º Festival de Gramado. È o novo longa do diretor baiano Aly Muritiba que mostra os dramáticos desdobramentos, na vida de dois adolescentes, do vazamento de um vídeo íntimo de uma garota.

O drama, que está na lista de 22 longas aptos a representar o Brasil no Oscar de filme estrangeiro de 2019, levou em Gramado também o troféu de melhor roteiro e melhor desenho de som.

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