Dos sete denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Águia de Haia enquanto eram prefeitos, seis devem perder o foro privilegiado por terem encerrado os mandatos no dia 31 de dezembro do ano passado. São os casos dos ex-gestores de Mairi, Raimundo de Almeida Carvalho; Itapicuru, José Moreira de Carvalho Neto; Paramirim, Júlio Bittencourt; Ruy Barbosa, José Bonifácio Marques Dourado; Nova Soure, José Arivaldo Ferreira Soares; e Mirangaba, Dirceu Mendes Ribeiro. Os processos contra eles, que antes tramitavam no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em segundo grau, devem ser remetidos à Seção Judiciária da Bahia, voltando à primeira instância.
Reeleito, o prefeito de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia Chaves de Souza, mantêm o foro privilegiado e, com isso, seu processo continua sob a batuta do TRF-1. Entretanto, no grupo dos seis ex-prefeitos, apenas Dirceu Ribeiro teve o processo enviado à primeira instância, até o momento.
Um despacho publicado no dia 13 de fevereiro deste ano pelo juiz federal George Ribeiro da Silva, relator convocado do processo, ordena que os autos sejam encaminhados à Subseção Judiciária de Campo Formoso.
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